Adriane Queiroz é homenageada no 28o Festival Internacional de Música do Pará

"Voltar pra casa é sempre bom. É reviver as raízes que eu nunca nego e tenho muito orgulho". A declaração da cantora lírica Adriane Queiroz mostra o quanto Belém segue viva e importante junto dela, que hoje é uma das mais importantes sopranos da Europa. Morando na Alemanha desde 1997, Adriane integra a Orquestra Estadual de Berlim e se tornou uma das mais brilhantes "crias" do Instituto Estadual Carlos Gomes.

A noite da última quinta-feira, 11 de junho, foi também para homenagear e reconhecer a importância da cantora, que se apresentou em concerto na Igreja de Santo Alexandre, acompanhada pelo pianista - e presidente da Fundação Carlos Gomes - Paulo José Campos de Melo. Ao final, Adriane recebeu o diploma e medalha de mérito dos 120 anos do Instituo Estado Carlos Gomes, comemorados nesta 28ª edição do Festival Internacional de Música do Pará.

Com direito à três pedidos de "bis", a cantora lírica interpretou um clássico do jazz, "Somertime", de George Gershwin, deixando ao público do concerto a marca de seu carisma. Para ela, ser homenageda pelo Instituto onde teve toda a sua base profissional é um motivo de grande alegria e gratidão. "Eu só posso agradecer e parabenizar o Instituto por toda essa função social que ele executa, que é a de levar o ensino da música para tantas crianças, e garantir que elas tenham essa formação", declarou.

Para Paulo José Campos de Melo, por ser a principal referência na região Norte, a Fundação também é um importante intrumento de cidadania. “A função do Instituto é mais a de criar uma de platéia do que encher o mundo de grandes talentos, por que nem todo aluno vai se tornar um profissional, contudo certamente se tornará um cidadão melhor, mais educado e com um gosto diferenciado. Nossa função é essa: musicalizar o maior número possível de pessoas, dar a chance para todos os que querem seguir a carreira artística e cuidar da nossa platéia”, acrescentou o presidente da Fundação.