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Público canta ao lado de Orquestra Sinfônica Jovem em concerto de estreia no Festival

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O concerto de estreia da Orquestra Jovem do Festival Internacional de Música do Pará emocionou o público que foi conferir a primeira apresentação da programação de encerramento do XXVII Fimupa na manhã de domingo (08). Em 27 anos de Festival foi a primeira vez que foi criada uma orquestra com o objetivo de reunir os jovens talentos musicais do Estado e proporcionar aprendizado para os músicos locais.

O diretor artístico do Festival, maestro Marcelo Jardim, explicou que a Orquestra foi mais uma das ações pedagógicas entre tantas oficinas musicais realizadas durante o XXVII Fimupa. Jardim agradeceu a participação dos jovens que fizeram parte do projeto. ‘Agradeço aos jovens que acreditaram na ideia. A criação da Orquestra Jovem é, sem dúvida, a maior realização deste Festival’, comentou o maestro sobre o trabalho intenso de ensaios que durou uma semana.

O jovem músico Thiago André, de 19 anos, que toca viola, estava ansioso para subir ao palco do teatro com a Orquestra Jovem do Festival. ‘Estou nervoso. Sou chefe de naipe na Orquestra’, disse o jovem aguardando o concerto começar.

No palco do Theatro da Paz, os jovens músicos foram conduzidos pelo violinista e regente Daniel Guedes, que é considerado atualmente um dos mais conceituados músicos da sua geração. Em um dos momentos do concerto, Daniel Guedes tocou violino acompanhado da jovem violinista Maressa Portilho, de 19 anos, durante a execução do ‘Concerto para 2  Violinos’, do compositor Johann Sebastian Bach. Sobre a criação da orquestra o regente destacou: ‘Nesta Orquestra reunimos jovens talentosos e estudiosos que são o futuro do Brasil‘.

75 jovens se apresentaram na Orquestra que também contou com a participação de professores, músicos experientes que vieram a Belém para apresentações artísticas e para ministrar as oficinas musicais. Um desses músicos experientes, que se apresentou ao lado dos jovens, foi Luis Carlos Justi, do Quinteto Villa-Lobos, grupo brasileiro que há 50 anos atua na divulgação da música de câmara. Professor da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), Justi ministrou aula de Oboé durante o Festival e destacou o talento de dois jovens que participaram da classe do instrumento e também fizeram parte da Orquestra Jovem. ‘Temos jovens muito talentosos aqui e esse trabalho com a orquestra jovem nos dá a sensação de que está acontecendo algo para o futuro’. O professor contou que conseguiu bolsa para que dois alunos de Oboé, com idades entre 15 e 16 anos, participem de um festival Internacional em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, no sul do país. ‘Ambos merecem. São muito musicais’.

Ao final do concerto, a Orquestra apresentou o 1º e o 4º movimentos de Sinfonietta Seconda “Carnevale”, do compositor brasileiro Ernane Aguiar.  A obra, escrita em 2003, faz uma alusão ao carnaval brasileiro reunindo elementos do samba misturados à linguagem clássica. O público apreciou esse momento da apresentação e foi convidado pelo regente a acompanhar a orquestra cantarolando trechos da melodia.

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