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Música e Literatura marcaram terceira noite do Fimupa 2015

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Os olhos de Ana Beatriz, de apenas 10 anos, brilharam tanto quanto os olhos da mãe, Rose Malheiros, quando os contos da escritora brasileira Clarice Lispector ecoaram no Theatro da Paz. “Minha mãe sempre contou histórias ‘pra’ mim, mas assim, com música, é a primeira vez que ouço. Dá um tom engraçado também pra história”, revelou Ana. A mesma reação teve o público que lotou o da Paz, na noite desta terça-feira, 9, em mais uma rodada de eventos promovidos pela 28ª edição do Festival Internacional de Música da Amazônia (Fimupa), realizado pela Fundação Carlos Gomes até o próximo domingo, 14.

A sensação de ‘encantamento’ foi provocada pela mistura de música, toques instrumentais e literatura apresentada no espetáculo “Como Nascem as Estrelas - Tocado, Falado & Riscado”, do grupo português Toy Ensemble. A encenação é baseada no livro “Como Nascem as Estrelas – Doze Lendas Brasileiras”, lançado por Clarice Lispector, em 1977. “Você consegue meio que visualizar as histórias quando acaba ouvindo sons que ajudam a fortalecer nosso imaginário. Você consegue realmente ver a história e isso acaba fixando o assunto na nossa cabeça”, opinou a administradora Célia Carmezin.

O espetáculo durou pouco mais de uma hora e levou ao palco o resultado de oficinas realizadas com crianças e adolescentes, num trabalho pioneiro e que foca, além da formação literária e musical, a questão social de encaminhar esse público jovem para um futuro promissor, a partir do exercício da cultura. “Temos um orgulho muito grande em participar desse espetáculo porque, além de grandioso, podemos mostrar o resultado de um esforço coletivo feito com muito amor e dedicação. A todos vocês, o nosso muito obrigado”, declarou, ainda no palco, o ator português Antônio Durães, um dos coordenadores do projeto.

Os sons no Da Paz foram produzidos por Jed Barahal, no violoncelo; Christina Margotto, no piano; Marco Pereira, na flauta; Ricardo Alves, no clarinete; David Lloyd, no violino; e Paulo Costa, na percussão. O grupo de músicos que ajudou o público a “visualizar” histórias muito bem contadas no palco chamou a atenção, ainda, pela força exercida sobre a plateia, que durante todo o espetáculo permaneceu estática, numa referência muito clara desse "encantamento", que a metodologia criada pelo grupo português exerce sobre quem senta para ouvir os contos na forma como foram contados no Festival Internacional de Música do Pará.

Texto e Foto: Agência Pará

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